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mitos que nunca ganharam nada
Mitos - Gerhard Berger
24/12/2006


Arrows - Quase todo Mito q.n.g.n já passou por aqui!!! | Foto: Arquivo

Gerhard Berger poderia ser só mais um piloto austríaco na Formula 1. Ou poderia ter levado títulos igualando-se a Jochen Rindt ou Niki Lauda, os austriacos que ganharam campeonatos.

Mas Berger foi mais, foi um piloto de habilidades fortes, o melhor amigo de nosso Ayrton na categoria, alguém que se divertia nas pistas e fora dela. Um exemplo de cidadão de bem com a vida e de bem com o esporte. Ele foi talvez - em minha opinião - o maior piloto que a F1 não viu vencer um título. E é certamente um dos mais populares e carismáticos pilotos de todos os tempos.


Por que ele é um Mito da F1?

Boas equipes, bons predicados...

Quatro equipes dominaram os últimos 25 anos na Formula 1 – Ferrari, McLaren, Williams e Renault (Benetton anteriormente). Ele correu por três delas. Além de ser um dos mais experientes pilotos da F1 em todos os tempos com 210 largadas.

Correu ao lado de pilotos como Senna, Alesi e Mansel. Ao longo de suas 14 temporadas obteve como melhor colocação dois terceiros lugares em 88 e 94, venceu 10 corridas, 48 pódios, 12 poles e 21 voltas mais rápidas, duas a mais que Senna, mostrando que embora menos constante era extremamente rápido. Ainda leva consigo o fato de ser o primeiro e último piloto a vencer com a equipe Benetton, 11 anos separando cada conquista.

Com tantos predicados não haveria como esse cidadão escapar de ser um dos maiores mitos entre os mitos.


Berger num Civic em Suzuka. Veja os pés, infernal esse sapatinho ahm!


Por que ele nunca ganhou?

Mais importante do que andar rápido é andar rápido sempre...

Berger era muito rápido e agressivo, mas não parecia ser dos mais constantes. Correndo pela Ferrari na temporada de 89, por exemplo, ele terminou apenas 3 das 16 corridas do ano. Tirou dois segundos lugares e uma vitória. Claro que nem de longe a culpa foi dele. A Ferrari falhou ao entregar um carro nada competitivo naquele ano e ele ainda sofreu um grave acidente em Imola que o tirou de algumas corridas.

Era o carro ruim da Ferrari? Provavelmente, mas vai saber. No ano seguinte mudou-se para a McLaren, grande estrela da categoria. Havia dados títulos para Senna e Prost nos dois anos anteriores. Só que assim como Alesi, Patrese, Alboreto e tantos outros, ele teve azar de correr na mesma época e nesse caso na mesma equipe que Ayrton Senna, tido por muitos como o maior piloto de todos os tempos.

Aí ficava difícil, se para o quatro vezes campeão - o Professor Prost - a tarefa já era ingrata, imagina para Berger então.

Co
rreu bem, ganhou corridas, mas o título necas!

Voltou pra Ferrari, mas pouco pode fazer durante 3 temporadas. Em 1996 Schumacher viria para a equipe italiana, Berger poderia ficar, mas optou por sair junto com seu companheiro Alesi por que imaginou que lá ele não teria espaço pra ganhar mais nada (a história inclusive mostrou que ele estava certo. Não é Irvine e Rubens?).

Foi para a Benetton, campeã de pilotos na temporada anterior, porém só participou do declínio da equipe, já sem seus maiores nomes nos bastidores que acompanharam Schumacher para a Ferrari.


Qual foi seu melhor momento?

Ele me ensinou sobre esporte, eu o ensinei sobre rir... (Berger sobre Senna)

Gerhard Berger ganhou um monte de corridas, a gente se acostumou a escutar o nome dele todo domingo de corrida e tudo mais. Mas sem dúvidas o melhor momento dele na Formula 1 (e ele compartilha esse melhor momento com Galvão) foi o GP do Japão de 1991. Naquele dia Senna havia pedido que Berger sumisse na frente enquanto ele segurava Mansel e assim ficar com o título. No meio da corrida Mansel teve problemas e abandonou. Com o título garatido Senna acabou chegando em Berger e ultrapassando. Berger havia feito um ótima corrida e logo na última curva... bem, daí pra frente todo mundo “já sabia...”. E Galvão Bueno não nos deixa mentir.


Esse você já viu aqui. Mas vale a pena ver de novo!!! (Fonte YouTube)

Mas é claro que não dá pra ignorar o fato de Berger ser um dos maiores, talvez o maior “zoador” de plantão da F1. Colocou sapos no quarto de Senna, ofereceu suco com laxante para Mauricio Gugelmin, puxou o freio de mão do carro de Alesi em movimento e ainda trocou a foto do passaporte de Senna por a de uma genitália masculina. Em retaliação Senna colou com cola bonder todos os cartões de crédito dele.

Esse cara era “doidimais” mesmo...


Por onde anda agora?

Dono de equipe e competente (diferente do Professor)...

Berger é um dos mais bem sucedidos pilotos da F1 em todos os tempos e também um dos mais populares. Até 2003 podia ser visto no paddock como diretor esportivo da BMW, fornecedora de motores da Williams na época. Em 2006 comprou 50% da equipe Toro Rosso numa negociação com a Red Bull e agora comanda seu próprio time.


Gerhard Berger em números:

Anos em atividade: 1984 - 1997
Equipes: ATS, Arrows, Benetton, Ferrari, McLaren
Grandes Prêmios: 210
Campeonatos: 0 (claro)
Vitórias: 10
Pódios: 48
Poles: 12
Voltas Mais Rápidas: 21
Pontos: 385
Primeiro GP: 1984 – GP da Austria
Primeira Vitória: 1986 – GP do México
Última Vitória: 1997 – GP do Alemanha
Último GP: 1997 – GP da Europa

Mais sobre o mito em: www.scuderiatororosso.com / http://www.grandprix.com/gpe/drv-berger.html



Texto: Emiliano Quintela
 
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